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É uma triste realidade! Muitas pessoas estão na Igreja, mas ainda não são Igreja. Mesmo já tendo lido e ouvido milhares de vezes alguém pregando I Coríntios 12, infelizmente, muitos de nós ainda ainda não vivem esta realidade tão bem exposta por Deus, através de São Paulo.
A verdade é que a maioria de nós somos Iguetos, definição bem feita pelo Frei José Firmino Neto, Pároco da Paróquia São Sebastião, em Ibateguara. Para a maioria, "A Igreja é apenas o meu grupo, o meu movimento, a minha pastoral." "Unidade? Só com os membros do meu grupinho. E olhe lá, porque tem aqueles que eu me dou bem e aqueles que não vou com a cara." "Festa do Padroeiro? Só participo na noite que o meu grupo esteja responsável pela liturgia e pela festa externa." "Trabalhar juntos? Não é necessário. O meu grupo é o melhor, logo não podemos nos misturar. Cada um no seu quadrado." Particularmente me revolto e até saio do sério com atitudes assim, vindas principalmente de coordenadores, de líderes, que são referenciais para muitos.
Poxa, o Espírito Santo não está apenas no meu grupo, na minha Pastoral, no meu Movimento, na minha Paróquia. O catecismo da nossa Igreja nos ensina claramente que todos nós recebemos o Espírito Santo desde do nosso batismo. O mesmo Espírito Santo está em todos para o bem comum, conforme São Paulo nos ensina na já mencionada passagem da Carta aos Coríntios. Até quando vamos viver este pseudo-catolicismo, onde valorizamos apenas o nosso grupinho e desprezamos os demais grupos da Igreja? Quando aceitaremos que não somos únicos na Igreja, mas somos membros dEla, todos importantes e valiosos, e que e junto com os demais, cada um com seus dons e carismas específicos, formamos o Corpo Místico de Cristo? Cadê o respeito e o amor pelo próximo e pela Igreja? É difícil entender que ninguém é obrigado a rezar e agir igual a mim? A ter o mesmo dom e carisma que eu tenho?
Vejo o esforço de muitos, Bispos, padres, religiosos e leigos, a viver esta Unidade. O Conselho de Leigos, o Setor Juventude e a nossa PJ nas Paróquias e Áreas/Setores da nossa Arquidiocese são bons exemplos desta tentativa esforçada de sermos Igreja. E que esforço!!! Digo por experiência própria, já que participo de todas estas iniciativas e brigo constantemente por esta Unidade chamada Igreja. Eu e minha equipe fazemos a nossa parte para conscientizar e sermos verdadeiramente Igreja, mas nem todos fazem o mesmo. Evidente que ocorreram muitos avanços, em ambas as organizações citadas acimas, para vivermos a Unidade. Mas percebo que ainda muitos participam destas organizações apenas para marcar presença e ainda vivem nas suas ilhas.
Com raríssismas exceções, a contribuição de cada membro ainda é tímida e continua a falta de cooperação, dedicação, compromisso e seriedade por parte da maioria. Isoladamente, nas suas ilhas, nas coisas que interesam aos seus respectivos grupos, pastorais e movimentos, são exemplos de eficiência, dedicação, serviço e amor ao que faz. Nos Conselho de Leigos, Setor Juventude e PJ Paroquiais e Áreas/Setores ficam na deles, não se oferecem para ajudar para não revelar aos demais o segredo da eficiência dos seus grupinhos perfeitos, não se esforçam para, com seus dons e carismas específicos, servirem com amor e alegria, dando sua valiosa contribuição para o crescimento da evangelização da nossa Igreja. Quando há atividades a serem desempenhadas em conjunto, misericórdia, parece um sacrifício supremo, algo difícil, quase impossível de ser superado e realizado. Atitudes perigossísimas já que através delas surgiram os grandes cismas do Oriente e a reforma protestante no Ocidente, e que hoje surgem várias "igrejas", tornando-se um verdadeiro supermercado da fé. O encardido age na divisão e não na unidade. Estamos sendo instrumentos dele ou de Deus?
De fato, um dos maiores desafios de sermos verdadeiramente católicos é superar o individualismo. Cristianismo é religião COMUNITÁRIA e não INDIVIDUAL. Como avançaremos no Ecumenismo e no diálogo inter-religioso, se dentro da própria Igreja não vivemos a Unidade, o respeito, o diálogo???
A verdade que precisa ser conhecida, assumida e vivida por todos nós, sem exceção, é: O Espírito Santo age na Igreja e inspirou e criou cada grupo, pastoral, movimento e serviço da nossa Igreja. Como disse certa vez Pe. Zezinho: "Se você acha que o Espírito Santo só age no seu grupinho, eu tenho uma novidade para contar: o sol não brilha somente na sua casa."
Achar que só o nosso grupinho é eficiente, é o melhor, o único inspirado pelo Espírito Santo, é dizer que Ele não fez um bom trabalho na Sua Igreja. Se você pensa assim, cuidado! Porque Jesus mesmo nos ensina que o único pecado que não tem perdão é aquele cometido contra o Espírito Santo. Para mim pensar e agir assim é uma ofensa gravíssima ao Espírito Santo.
Vejo o esforço de muitos, Bispos, padres, religiosos e leigos, a viver esta Unidade. O Conselho de Leigos, o Setor Juventude e a nossa PJ nas Paróquias e Áreas/Setores da nossa Arquidiocese são bons exemplos desta tentativa esforçada de sermos Igreja. E que esforço!!! Digo por experiência própria, já que participo de todas estas iniciativas e brigo constantemente por esta Unidade chamada Igreja. Eu e minha equipe fazemos a nossa parte para conscientizar e sermos verdadeiramente Igreja, mas nem todos fazem o mesmo. Evidente que ocorreram muitos avanços, em ambas as organizações citadas acimas, para vivermos a Unidade. Mas percebo que ainda muitos participam destas organizações apenas para marcar presença e ainda vivem nas suas ilhas.
Com raríssismas exceções, a contribuição de cada membro ainda é tímida e continua a falta de cooperação, dedicação, compromisso e seriedade por parte da maioria. Isoladamente, nas suas ilhas, nas coisas que interesam aos seus respectivos grupos, pastorais e movimentos, são exemplos de eficiência, dedicação, serviço e amor ao que faz. Nos Conselho de Leigos, Setor Juventude e PJ Paroquiais e Áreas/Setores ficam na deles, não se oferecem para ajudar para não revelar aos demais o segredo da eficiência dos seus grupinhos perfeitos, não se esforçam para, com seus dons e carismas específicos, servirem com amor e alegria, dando sua valiosa contribuição para o crescimento da evangelização da nossa Igreja. Quando há atividades a serem desempenhadas em conjunto, misericórdia, parece um sacrifício supremo, algo difícil, quase impossível de ser superado e realizado. Atitudes perigossísimas já que através delas surgiram os grandes cismas do Oriente e a reforma protestante no Ocidente, e que hoje surgem várias "igrejas", tornando-se um verdadeiro supermercado da fé. O encardido age na divisão e não na unidade. Estamos sendo instrumentos dele ou de Deus?
De fato, um dos maiores desafios de sermos verdadeiramente católicos é superar o individualismo. Cristianismo é religião COMUNITÁRIA e não INDIVIDUAL. Como avançaremos no Ecumenismo e no diálogo inter-religioso, se dentro da própria Igreja não vivemos a Unidade, o respeito, o diálogo???
A verdade que precisa ser conhecida, assumida e vivida por todos nós, sem exceção, é: O Espírito Santo age na Igreja e inspirou e criou cada grupo, pastoral, movimento e serviço da nossa Igreja. Como disse certa vez Pe. Zezinho: "Se você acha que o Espírito Santo só age no seu grupinho, eu tenho uma novidade para contar: o sol não brilha somente na sua casa."
Achar que só o nosso grupinho é eficiente, é o melhor, o único inspirado pelo Espírito Santo, é dizer que Ele não fez um bom trabalho na Sua Igreja. Se você pensa assim, cuidado! Porque Jesus mesmo nos ensina que o único pecado que não tem perdão é aquele cometido contra o Espírito Santo. Para mim pensar e agir assim é uma ofensa gravíssima ao Espírito Santo.
Rick Pinheiro.
Teologo, professsor de Ensino Religioso, Filosofia e Sociologia, catequista crismal e membro do Grupo Teatral Apoteose da Paróquia do Divino Espírito Santo da Arquidiocese de Maceió.
* = A partir deste trecho, retirado da postagem publicada originalmente em 27 de Maio de 2010.
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