Rick Pinheiro.
Teólogo, professor de Ensino Religioso e Filosofia da Rede Pública do Estado de Alagoas, Bacharel em Direito e catequista.
"AMAR É ACOLHER; AMAR É COMPREENDER; AMAR É FAZER O OUTRO CRESCER." (Dra. Zilda Arns – Fundadora das Pastorais da Criança e da Pessoa Idosa).
Alguns anos atrás, participei Santa Missa das 19 horas, na Igreja de Nossa Senhora da Assunção, no Santo Eduardo. Ao chegar, lembrei-me das duas últimas vezes que eu participei da Missa naquela Igreja, mas em ambas as ocasiões, tinha participado da missa das 09 da manhã. Lembro que tinha me chamado atenção um senhorinha idosa, que sentada no banco ao lado de uma das portas laterais. Sentadinha, provavelmente pelo cansaço físico, ela entregava os jornalzinhos "O Domingo", com um lindo sorriso e saudando a todos com um acolhedor "Bom dia!". Como me sentir acolhido na Casa de Deus, nas duas vezes que participei da Santa Missa das 09 da manhã. Por isso que sentir a falta dela na Missa das 19 horas.
Na época da tragédia trazidas pelas chuvas, há quatro anos atrás, lembro-me de ter recebido de um velho amigo uma mensagem, contendo uma foto de um movimento de nossa Igreja que atendeu o apelo do Corpo de Bombeiros de ajuda na organização do recebimento dos donativos e enviou alguns membros como voluntários. Atitude belíssima e de coração, até hoje, parabenizo a atitude cristã de amor ao próximo que os heróis, meus irmãos amados deste movimento fizeram. Vocês nos orgulha de sermos católicos e fizeram jus ser um movimento de nossa Igreja. Porém, como cristãos católicos, precisamos nos policiar. Jesus nos ensina que a caridade que fazemos não devemos nos vangloriar e sair mostrando para os outros, mas guardar para nós, pois o Pai do Céu, que nos conhece melhor que nós mesmos nos conhecemos, sabe muito bem o que se passa no nosso coração e nos recompensará no tempo certo por nossos atos de amor .
Há exatamente quatro anos uma tragédia atingiu milhares de pessoas em diversas cidades de nosso Estado de Alagoas e do nosso vizinho Pernambuco, devido a chuvas fortes, ou melhor dizendo, a irresponsabilidade do Poder Público que contrariando a máxima popular "é melhor prevenir do que remediar", não cuidando da infra-estrutura dos seus respectivos municípios, alguns, inclusive até hoje, como desabrigados ainda vivendo em barracas provisórias. Porém, são em momentos difíceis como estes, que Deus nos ensina que nem tudo está perdidos e nós cristãos estamos no mundo pelos outros, como dizia São João Bosco. Nesta postagem, trago alguns exemplos daquela época, onde os cristãos deram um show de solidariedade. Que estas sirvam de exemplo e estímulo para não esperamos que ocorra uma tragédia para mostramos a nossa solidariedade cristã.
Quem me conhece sabe o quanto amo e me orgulho de ser Igreja Apostólica Romana. E cada vez mais, este amor e orgulho só aumentam.
Apesar da nossa seleção na época não estava jogando um futebol bonito (hoje, apesar da considerável melhora, também continua deixando a desejar) e o grito "Dunga, burro!", em relação ao técnico na época, ecoava mais do que "O campeão voltou!" dos dias de hoje, o povo brasileiro deu uma lindíssima goleada de solidariedade e amor ao próximo.
Alguns anos atrás assisti de ao programa "De frente com Gabi", onde a competente Jornalista Marília Gabriela entrevistou o nosso querido servo de Deus Padre Fábio de Melo. Assim como na sua entrevista ao também competente Jô Soares, também estava ansioso para vê-lo entrevistado por Gabi, já que na ocasião que ele foi ao programa dela no canal fechado GNT (foto), eu não tinha assistido pois não tenho disponível este canal na minha TV a cabo.
Estamos todos contagiados com a copa no Brasil, sejamos a favor ou contra, de alguma maneira o brasileiro está externando o seu sentimento, seja do pseudo-patriotismo que sempre surge de quatro em quatro anos, seja o protesto pelos gastos exagerados no evento, que apenas estamos sediando, enquanto áreas fundamentais como educação, saúde e segurança estão agonizando há décadas. Polêmicas à parte, quero partilhar algo da última copa, onde me surpreendi e aprendi um pouco sobre a África do Sul e o seu povo, descobrindo que temos vários pontos em comum, quase que fossemos o mesmo país. Assim como nós, trata-se de povo sofrido, com muitos dos seus cidadãos vivendo na miséria, em reconstrução depois de anos de guerra civil e o regime diabólico do Apartheid. Mas que tem esperança e não deixa a tristeza e o desânimo tomarem conta.

Primeiramente, me desculpe o título grosseiro e de péssimo gosto! Na verdade fiz questão de colocá-lo justamente para externar a minha indignação sobre o assunto que irei opinar aqui ou seja, a atribuição a Deus das nossas safadezas diárias.