A priori eu achava que não. Brigava quando alguém chegava próximo a mim perguntando quando o grupo iria tirar férias. "De Deus não tiramos férias!", dizia com a delicadeza típica do personagem popular Seu Lunga. Mas com o passar do tempo, percebi que eu estava usando erradamente esta verdade.
Evidente que, para um bom rendimento e execução da missão que Deus confiou a nós e aos nossos grupos, precisamos está bem física, mental e espiritualmente. A missão de Deus precisa ser feita com qualidade e não com quantidade. O ditado popular nos ensina: "Quantidade nem sempre é qualidade".
Portanto, a coordenação deve ter o bom senso de saber a hora certa que o clima do grupo está pesado, para dar férias . Acredito plenamente que Deus nos alerta quando é essa hora, através de fatos nem sempre agradáveis, como por exemplo as constantes brigas entre membros do grupo. Quando o nível de stress estiver elevado, então, é um dos motivos para dar férias ao grupo. Lembrando que estas férias devem ser anuais e não devem ultrapassar um mês. Importante também salientar que estas férias não são absolutas. A coordenação deve ter contato sempre com os seus membros e estes entre eles durante este mês. As férias são das atividades, não das pessoas.
De preferência, não deve se chegar a esse ponto de stress elevado. O ideal é que as férias já estejam programadas no calendário do grupo. Importante salientar que, se a Paróquia ou o Setor ou Área da Arquidiocese que ela faz parte, realizar algum evento durante as férias, o grupo não deve se eximir da sua participação. Na Igreja, o coletivo vem antes do individual. O descanso do grupo não deve ser desculpa para que o mesmo não aja como Igreja. Por isso mesmo que o planejamento prévio das férias é fundamental, evitando assim, o choque no calendário. Dar férias ao grupo, por exemplo, no mês da festa do Padroeiro da Paróquia, além de estúpida, é uma atitude egoísta e anti-Igreja.
Por fim e o mais importante: Férias das atividades na Igreja jamais deve ser confundida com férias na missão. Tirarmos férias do grupo, mas jamais da missão que Deus nos envia. Não é porque o nosso grupo está de férias que vamos deixar de ajudar e amar ao próximo, participar da Santa Missa Dominical, ter a nossa vida de oração diária. De fato a missão não pode parar. Somos missionários desde do nosso batismo e confirmamos isso livremente no Sacramento da Crisma. Deus nos envia sempre em missão, até mesmo quando estamos de folga. Nossos padres e bispos, até o Papa tiram férias. E não deixam de ser sacerdotes de Cristo por isso.
Não deixamos de ser pessoas quando estamos de férias. Muito menos de ser cristãos.
Por fim e o mais importante: Férias das atividades na Igreja jamais deve ser confundida com férias na missão. Tirarmos férias do grupo, mas jamais da missão que Deus nos envia. Não é porque o nosso grupo está de férias que vamos deixar de ajudar e amar ao próximo, participar da Santa Missa Dominical, ter a nossa vida de oração diária. De fato a missão não pode parar. Somos missionários desde do nosso batismo e confirmamos isso livremente no Sacramento da Crisma. Deus nos envia sempre em missão, até mesmo quando estamos de folga. Nossos padres e bispos, até o Papa tiram férias. E não deixam de ser sacerdotes de Cristo por isso.
Não deixamos de ser pessoas quando estamos de férias. Muito menos de ser cristãos.
Rick Pinheiro.
Teólogo, professor de Ensino Religioso e Filosofia da Rede Pública do Estado de Alagoas, Bacharel em Direito e catequista.
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