Domingo à noite, dia 28 de junho de 2010. Chegando de mais uma missão da equipe arquidiocesana da Pastoral da Juventude, antes de participar da Santa Missa na Igreja Matriz de Santa Rita, fui fazer um lanchinho no Leãozinho. Afinal, missionário sente fome também.
Enquanto eu esperava o delicioso e suculento sanduíche que além de muitos ingredientes, leva o nome da lanchonete, tentei assistir a dança dos famosos no Faustão. Mas em minha frente, algo muito mais interessante chamou minha atenção. Na mesa próxima a TV, um casal e seus filhos adolescentes,sendo o rapaz aparentando o máximo 19 anos e a garota uns 14, 15 anos, todos se e divertindo numa conversa bastante animada e contagiante. Uma cena cada vez, infelizmente, cada vez mais rara hoje em dia.
Que família abençoada! Pais e filhos em perfeita harmonia. Os filhos sem vergonha dos pais e conversando com eles abertamente. Os pais, pareciam tão jovens quanto os filhos. Evidente que aquela família têm seus altos e baixos, suas alegrias e tristezas, seus conflitos. Afinal, qual não tem? Mas algo ninguém pode tirar deles: a unidade no amor mútuo.
Aquela família me fez refletir que o mundo está precisando redescobrir e vivenciar os valores familiares. Se vivermos numa sociedade tão agonizantemente desumana é porque as famílias estão cada vez mais desestruturadas. A mídia (des) prega as chamadas famílias alternativas. Os tempos são outros, é o que dizem. E esta desculpa, fazem muitos jogar no lixo os valores familiares.
Se queremos um mundo e uma sociedade mais justa e fraterna, é necessário urgentemente resgatamos os valores familiares, colocando-os em prática em nossas vidas. Podem nos chamar de quadrados, caretas, mas são estes valores verdadeiros, que muitos erronêamente pensam que estão ultrapassados, é que vai salvar a humanidade da destruição total.
Rick Pinheiro.
Teólogo, professor de Ensino Religioso e Filosofia da Rede Pública do Estado de Alagoas, Bacharel em Direito e catequista.
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