segunda-feira, 13 de junho de 2011

SANTO ANTÔNIO E EU.

Reflexão.
Santo Antônio e eu.

Hoje comemoramos o dia de um dos santos mais populares do Brasil: Santo Antônio de Pádua. Conhecido como Padroeiro dos pobres e também Santo Casamenteiro. Em nossa Arquidiocese, ele é Padroeiro das Paróquias de Bebedouro e Maragogi, como também de várias comunidades da maioria das nossas Paróquias.

A minha ligação com Santo Antônio começou ainda criança, quando estudava no Educandário Maria Goretti, em Jaraguá. Não me sai da cabeça uma página do livro de Estudos Sociais, onde falava das festas juninas. Não sei o porquê dos três santos, eu me identificar e ter um carinho maior por Santo Antônio. Me recordo o quanto este dia era o mais animado para mim. De todas os dias de Festas Juninas que meus pais me levavam ao palhoção para ver as quadrilhas de verdade (e não essas presepadas estilizadas de hoje), que eu soltava "pistolão", "chuvinha" e "estalos bb", o dia que eu mais animava era o de Santo Antônio. Na adolescência, vivia reclamando com os amigos porque justamente o dia de Santo Antônio era o mais desanimado, "morgado". Ficava irritadíssimo, e confeso que hoje ainda fico, quando os palhoções e as festas oficiais da Prefeitura só iniciavam nas vésperas de São João.
Ao me engajar na missão da Igreja, minha devoção por São João e São Pedro vieram a torna, como também anos depois por outros santos como Nossa Senhora de Fátima, Santa Rita de Cássia, São Paulo, Dom Bosco, etc. Mas meu carinho por Santo Antônio só aumentava. E ao conhecer a história de vida dele, como também as lendas e crendicese em torno de Santo Antônio, me tornei mais devorto.
Como me encanta, por exemplo, passagens da vida dele como o conhecimento que ele tinha da Sagrada Escritura. Conhecimento este que, se caso as Escrituras viessem a se perder, ele seria capaz de reescrevê-La palavra por palavra. Conhecimento este que ele não usava para se envaidecer. Muito pelo contrário. Fazia questão de ser o servo de todos. Praticamente este seu conhecimento foi descoberto por acaso, quando na visita de alguns frades a mosteiro onde residia, foi convidado a pregar.
Me admira também a determinação que ele tinha em levar o Evangelho a todos. Tanto que certa vez, rejeitado pelos homens, Antônio pregou para os peixes. A história de como surgiu a fama de Santo Casamenteiro também me chama atenção. Hoje, vários são os testemunhos de milhares de pessoas que receberam esta graça de Deus, por intercessão de Santo Antônio.
Também o episódio que um jumentinho esfomeado por dias, referencia primeiro a Eucaristia, antes de saciar sua fome, provando aos incrédulos à presença de Jesus na Eucaristia é outro fato marcante. Antes mesmo de conhecer os milages Eucarísticos, este foi o primeiro fato que tive conhecimento da presença de Jesus na Eucaristia. Foi Santo Antônio que começou a me apresentar Jesus Eucarístico.
Por todos os seus méritos, Santo Antônio foi canonizado no dia 13 de Maio de 1232, apenas 11 meses após a sua morte. A profundidade dos seus textos teológicos fez que o Papa Pio XII o declarasse Doutor da Igreja.
Hoje, com os meus "abafe o caso" anos, sem namorada no momento (por isso quem me conhece, deve está espantando ao ler este artigo em descobrir que minha devoção não veio após a sucessão de relacionamentos amorosos que não vingaram. rsssss...), continuo devotíssimo e admirador de Santo Antônio, ao qual eu dei um título de "Padroeiro dos encalhados".
Santo Antônio, Rogai por nós junto a Deus Pai!
Rick Pinheiro.
Devoto de Santo Antônio.

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