Reflexão/Denúncia Profética.
Cuidado com o culto idólatra à bruxaria!
Na última sexta-feira, como cinéfilo ansioso para marcar presença na estreia de um novo complexo de cinema em Maceió, por falta de opção inedita para mim, fui assistir ao novo e anunciado último filme da série Harry Potter.
Logo na entrada me deparo com vários jovens vestidos de pretos ou caracterizados com algum personagem da série. Nada demais, até porque a série é um fenômeno pop que atrai diversos fãs, em especial, adolescentes. Lembro-me que na minha adolescência, eu e meus colegas íamos ao cinema vestidos com blusas estampadas pelos heróis dos quadrinhos Superman e Batman, todas as vezes que uma adaptação destes chegavam as telonas. É uma atitude típica de adolescentes que, na maioria das vezes, na fase adulta olha para trás e cora de vergonha do mico cometido. Demonstrar a preferência por alguém ou alguma obra nunca foi um crime num país democrático.
Dentro da sala de exibição, algo me supreendeu e como cristão me deixou preocupado. Apesar de assistir numa sessão praticamente lotada, por cerca de 500 crianças e adolescentes fãs da saga, nenhuma bagunça, nenhum barulho, exceto nas inevitáveis cenas empolgantes que exigia dos fãs mais apaixonados animados aplausos e gritinhos de "uh, uh!". Mas, tirando estes momentos, na maioria do tempo de projeção se alguém ousasse fazer um barulhinho no saco de pipoca, ouvia da maioria dos presentes um "shhh!" bem corretivo. Infelizmente, nesses meus anos de caminhada na Igreja, nunca ouvir uma atenção tão devotada e reação igual numa Santa Missa, adoração ou no momento de alguma pregação.
Logo na entrada me deparo com vários jovens vestidos de pretos ou caracterizados com algum personagem da série. Nada demais, até porque a série é um fenômeno pop que atrai diversos fãs, em especial, adolescentes. Lembro-me que na minha adolescência, eu e meus colegas íamos ao cinema vestidos com blusas estampadas pelos heróis dos quadrinhos Superman e Batman, todas as vezes que uma adaptação destes chegavam as telonas. É uma atitude típica de adolescentes que, na maioria das vezes, na fase adulta olha para trás e cora de vergonha do mico cometido. Demonstrar a preferência por alguém ou alguma obra nunca foi um crime num país democrático.
Dentro da sala de exibição, algo me supreendeu e como cristão me deixou preocupado. Apesar de assistir numa sessão praticamente lotada, por cerca de 500 crianças e adolescentes fãs da saga, nenhuma bagunça, nenhum barulho, exceto nas inevitáveis cenas empolgantes que exigia dos fãs mais apaixonados animados aplausos e gritinhos de "uh, uh!". Mas, tirando estes momentos, na maioria do tempo de projeção se alguém ousasse fazer um barulhinho no saco de pipoca, ouvia da maioria dos presentes um "shhh!" bem corretivo. Infelizmente, nesses meus anos de caminhada na Igreja, nunca ouvir uma atenção tão devotada e reação igual numa Santa Missa, adoração ou no momento de alguma pregação.
O mundo fantasioso de Harry Potter conseguiu, apesar de eu não entender pois acho a obra medíocre, uma legião gigantesca de fãs no mundo inteiro, na maioria crianças, adolescentes e jovens, que cresceram, junto com os personagens e consequentemente, com os atores do filme. Um fenômeno pop que inclusive atrai a admiração até mesmo dos mais engajadíssimos religiosos. Uma ex-aluna minha, bem atuante numa denominação protestante, tem todos os livros e DVDs de todos os filmes e ainda não perde uma reprise na TV. Uma crismanda minha, empolgadissima e muito orgulhosa, me disse na tarde de sábado que já tinha assistido este novo filme por cinco vezes. Um pequeno detalhe: o filme chegou aos cinemas apenas no dia anterior. Tenho vários amigos e amigas, parceiros de caminhadas na Igreja, que são fãs do bruxinho e suas aventuras sinistras, mas sem deixar de lado sua fé e compromisso com Deus e Sua Igreja. Todos sabem muito bem separar ficção de realidade.
Não sou daqueles que fazem um discurso religioso que tudo que não é da Igreja ou do seu movimento não vem de Deus e quem os prestiga vão direto para o inferno. Muito menos de sair pregando contra a obra, dizendo que ela é consagrada ao encardido, até porque quanto mais falamos dela, seja bem ou mal, atrai a atenção de mais pessoas. Particularmente, nunca ganhei um centavo, por exemplo, da bilionária autora da saga do bruxinho, logo, não darei publicidade gratuita a ela e sua tosca obra. Apesar de como cristão achar estranho o fato dos livros e filmes da série enaltecer a bruxaria, serem lançados sempre a meia-noite de uma quinta para sexta (supertição ou mera jogada de markenting? Só Deus conhece a intenção da escritora, dos seus editores e dos produtores dos filmes) e do ser humano, imagem e semelhança de Deus, ser intitulado como "trouxa". Quando tenho oportunidade levanto estes questionamentos com os jovens que são fãs da obra. Diálogo aberto e reflexivo é sempre bem-vindo, ao contrário de um discurso burro e irracional, que só atrai mais adeptos a obra comentada.
O que me preocupa, logo, me motivou a escrever esta reflexão é justamente alguns exageros que fazem ultrapassar a linha tênue que separa admiração e idolatria.
O que me preocupa, logo, me motivou a escrever esta reflexão é justamente alguns exageros que fazem ultrapassar a linha tênue que separa admiração e idolatria.
Em Seu primeiro mandamento, Deus é claro: devemos amá-Lo acima de tudo e de todos. Jesus, no Evangelho, acrescenta que se amarmos aos nossos familiares mais do que a Ele, não somos dignos de entrar no Seu Reino. A Palavra também nos alerta que não devemos servir á dois senhores, que temos liberdade de escolher entre o bem e o mal, a vida e a morte, que a prática de bruxaria e culto a outros deuses são atos abomináveis aos Seus olhos.
Como humanos que somos, temos nossas preferências, nossos artistas e obras favoritos. Todas as pessoas, sem exceção, têm. Porém, São Paulo nos ensina que tudo podemos, mas nem tudo nos convêm. Não condiz a um cristão, por exemplo, ser fã de heavy metal satânico, ouvir, cantar e dançar músicas que desvalorizam a mulher ou ritmos que incentivam a sensualidade e promiscuidade, muito menos sair difundindo e apoiando a mensagem que seres humanos são trouxas e a prática da bruxaria é maneira. Nossa admiração por alguém e/ou por uma obra jamais deve impor e ser contrária a nossa fé em Deus, Sua Palavra imutável, nosso compromisso em servi-Lo em Sua Igreja, e, principalmente, dEle ser o centro da nossa vida. Deus é o único centro da nossa vida. Fora isso, é optar pelo caminho do mal e da morte, é substitui-Lo por obras humanas, é cometer uma grave ofensa ao coração de Deus chamada idolatria.
O entusiasmo, atenção, zelo, empenho, defesa apaixonada que muitos têm pelas coisas deste mundo, devem ser exclusivos a Deus, o Único merecedor de toda adoração, honra e glória.
Gosto não se discute, diz o ditado popular. Jamais um cristão, católico ou de outra denominação cristã, deve ultrapassar os limites do bom senso e da fé, caindo no pecado da idolatria. Que cada um de nós persevere na oração e coloque Deus acima de tudo em nossa vida. Como Jesus mesmo nos disse: buscai primeiro as coisas de Deus e os outros bens lhe serão acrescentados.
Rick Pinheiro.
Preocupado com a idolatria de alguns as coisas deste mundo.
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