"AMAR É ACOLHER; AMAR É COMPREENDER; AMAR É FAZER O OUTRO CRESCER." (Dra. Zilda Arns – Fundadora das Pastorais da Criança e da Pessoa Idosa).
sábado, 1 de agosto de 2015
segunda-feira, 11 de maio de 2015
DICA DE LIVRO: CRUZES NO CAMINHO: O SOFRIMENTO À LUZ DA FÉ CRISTÃ - PE. GIOVANNI MURAZZO.
É fato: dificilmente nós, seres humanos, compreendemos o sofrimento. Quando ele chega, seja de qual forma, na maioria das vezes, nos desesperamos, questionamos a Deus e até mesmo perdemos a fé. Porém, esquecemos que existem pessoas que passam, passaram e passarão por sofrimentos infinitas vezes maiores que os nossos. E é isso que o missionário Padre Giovanni Murazzo nos lembra no seu livro Cruzes no Caminho: O Sofrimento à Luz da Fé Cristã, da Editora Santuário, onde ele traz copilações de testemunhos de pessoas que passaram por grandes sofrimentos e superaram graças a fé. Numa linguagem pessoal, típica de testemunhos orais de fé, o livro nos traz comoventes casos reais, nos emociona e nos leva a refletir que os sofrimentos fazem parte da vida, cada um passa apenas aquele que pode suportar, já que Deus é um Pai misericordioso, e servem para aumentar a nossa fé, nos fortalecer com seres humanos, nos tornando pessoas melhores e mais cristãs.
Rick Pinheiro.
Teólogo, professor de Filosofia, Ensino Religioso e Sociologia da rede pública do Estado de Alagoas e bacharel em Direito.
DICA DE LIVRO: COMO ENCONTRAR O SEU AMOR - PE. CHRYSTIAN SHANKAR.
Fenômeno da grande rede, onde seus vídeos são assistidos e baixados por milhões de internautas, onde realiza divertidas e edificantes pregações sobre variados temas, com destaque para namoro, afetividade e família, Pe. Chrystian Shankar, faz seu debute também como escritor. Como Encontrar o Seu Amor, da editora Universo dos Livros, traz por escrito suas pregações mais conhecidas e baixadas sobre o tema namoro e afetividade, com pouquíssimos acréscimos. Mesmo que você já tenha assistido por milhares de vezes os vídeos, vale a pena ter também o livro, onde na costumeira linguagem simples, recheada de senso de humor, Pe. Chrystian cativa, prende a atenção e nos presenteia com edificantes lições sobre o tema. De tão bom, o livro consegue superar o já clássico Namoro, do professor Felipe Aquino, até então, o melhor livro sobre o tema. Esse feito se dar principalmente graças ao carisma de Pe. Chrystian, que numa linguagem bem mais simples e direta, trabalha o tema de forma cativante e envolvente, tornando o livro uma deliciosa leitura. Enfim, recomendadíssimo e obrigatório para todos que desejam ter um bom e duradouro relacionamento.
Rick Pinheiro.
Teólogo, professor da rede pública do Estado de Alagoas e bacharel em Direito.
DICA DE LIVRO: CAMINHO PARA A SANTIDADE - MONS. JONAS ABIB.
Uma boa dica para aprofundar a nossa espiritualidade é o livro Caminho para a Santidade do Monsenhor Jonas Abib, da Editora Canção Nova. Numa linguagem simples e direta, bem costumeira do pai fundador da Comunidade Canção Nova, o autor traz faz uma reflexão de como devemos buscar a santidade, algo que não está tão distante da nossa realidade, como achamos. Graças a esta linguagem atrativa, o livro é de fácil e agradável leitura, e acaba envolvendo e nos deliciando. sem deixar de alimentar a nossa espiritualidade. Por isso mesmo, somado a um preço bem acessível, o livro é recomendadíssimo.
Rick Pinheiro.
Teólogo, professor de Filosofia, Ensino Religioso e Sociologia da rede pública do Estado de Alagoas e bacharel em Direito.
O PODER DO SANTO ROSÁRIO.
Muitos acham chato, repetitivo, sem eficácia nenhuma. Mas, o fato é que o Santo Rosário é uma das orações mais poderosas e eficazes que existe. Nele, meditamos a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, Sua encarnação, Sua vida pública, Sua redenção para salvar a cada um de nós, Sua ressurreição, ascensão e o envio do Espírito Santo. Apenas no final, nos dois últimos mistérios gloriosos, é que damos destaque a assunção e coroação no céu, como rainha de todos os santos, anjos e de cada um de nós, de Nossa Senhora. "Pede a mãe que o Filho atende" é muito mais que uma expressão popular. É a confirmação através de palavras da eficácia do Santo Rosário. Diante da correria do nosso dia-a-dia, o Espírito Santo inspirou a Igreja para divisão em terço, bem como as mais diversas formas de terços, existentes. Todos válidos, obviamente, afinal, onde há a ação do Espírito Santo de Deus, não há o quê questionamos, só nos restando aceitar e toma posse da Sua graça. Mas, aconselho a não deixar de rezar diariamente o santo terço tradicional, meditando todos os mistérios da nossa salvação. Esse é um pedido constante de Nossa Senhora, em todas as suas aparições. E como filhos obedientes, e que desejamos ardentemente que ela peça por nós ao seu Filho, devemos atender consciente e livremente o pedido que nossa mãezinha faz a cada um de nós, seus filhinhos tão amados.
Rick Pinheiro.
Teólogo, professor da rede pública do Estado de Alagoas e filhinho amado de Nossa Senhora.
terça-feira, 7 de abril de 2015
FAZER-SE DOAÇÃO!
Durante toda quaresma entoamos de forma piedosa o refrão "prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão". Quando ouvimos a palavra "doação" e o verbo "doar" vem logo em nossa mente a ajuda material ou financeira. Porém, doação é muito mais do que isso. Doar, acima de tudo, é doa-se, fazer-se doação para o nosso próximo. É isso que Deus quer de cada um de nós. Você que está nos visitando e lendo agora esta pequena reflexão está fazendo isso? Se não, sugiro que comece agora, a doar os dois bens mais preciosos que você tem, que nenhuma fortuna na face da Terra pode comprar e se comparar, e que nos foram dados pelo próprio Deus: o tempo e a vida. Tempo para ouvir, para falar, aconselhar, visitar, consolar, tempo para os nossos familiares, amigos, para aqueles que não conhecemos, mas, que precisam tanto de um pouquinho de atenção e de carinho da nossa parte. E a vida, o maior de todos os dons dados por Deus, deve ser partilhada com nosso próximo. Afinal, é isso quer Deus quer de nós. Peçamos a Deus que nos ilumine e que em todos os dias da nossa vida, possamos nos fazer doação para Ele e para os nossos irmãos.
Rick Pinheiro.
Teólogo, bacharel em Direito e professor da rede pública do Estado de Alagoas, buscando sempre fazer-se doação para Deus e para o próximo.
segunda-feira, 6 de abril de 2015
FELIZ PÁSCOA!
Lembre-se:
“Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!” (II Coríntios 5, 17).
Rick Pinheiro.
MAIS DO QUE UM FILME, UM INSTRUMENTO DE DEUS.
Falando em Semana Santa, Tríduo Pascal, sacrifício salvífico de Nosso Senhor Jesus Cristo, como não lembrar do filme A Paixão de Cristo? Dirigido por Mel Gibson, o filme traz um retrato fiel do sacrifício de Nosso Senhor, dando Sua última gota de sangue para nos salvar. Um filme que obrigatoriamente a humanidade precisa assistir e refletir, já que anda tão distante de Deus, não O leva à sério e até banaliza o Seu sacrifício de torna-se homem, habitar entre nós, morrer na cruz para nos salvar e vencer a morte com Sua ressurreição. Aproveitando, trago nesta postagem duas partilhas sobre minha experiência pessoal que eu tive com o filme, ambas que eu já tinha feitas anteriormente em outro espaço virtual e em pregações, que valem a pena ser refletida.
Minha primeira sessão de A Paixão de Cristo.
"A primeira vez, a gente nunca esquece!". Se existe um ditado popular perfeito, que demonstre a minha relação com o filme A Paixão de Cristo, é este. Apesar de já ter assistido inúmeras vezes esta obra prima dirigida brilhantemente por Mel Gibson e, comprovadamente, inspirada por Deus, a primeira vez continua sendo inesquecível. Era tarde de 25 de fevereiro de 2004, data da estreia nos cinemas. Na primeira sessão do Cine Iguatemi 2 (hoje Cine Maceió), estava eu e minha namorada na época, Priscila, hoje uma noviça carmelita, para assistirmos a polêmica obra de Mel Gibson. Ao entrarmos no cinema, uma agradável supresa. Próximo a nós, o meu brilhante professor , no curso de Teologia do CESMAC, e ouso dizer, amigo, Cônego Henrique Soares.
As luzes se apagam, começa a exibição de alguns trailers que não lembro de quais filmes eram, já que a minha ansiedade em ver as últimas 12 horas de Nosso Senhor Jesus Cristo, do ponto de vista do astro hollywoodiano Mel Gibson era maior, já que Gibson, além de um excelente ator, já tinha mostrado que era um excelente diretor, no excepcional e premiado Coração Valente. Se ele nos presenteou com uma obra-prima, a sua versão para a história de um herói escocês, imagina o que ele faria num filme que relata o momento fundamental da vida do Senhor da sua fé.
Finalmente, a espera acabou. Começa o filme. Logo de início, a citação do profeta Isaías, já nos preparava para o iriamos assistir. A música da excepcional trilha entra. A belíssima lua cheia, mas num clima meio nublado, como se a natureza estivesse agonizando com o Filho de Deus, surge em cena, logo após a citação da profecia. Para nossa supresa, Jesus, insipiradamente interpretado por Jim Caviezel, entra em cena agonizando, rezando, no Monte das Oliveiras. Acostumados a outros filmes que mostram um Jesus Glorioso, somos supreendidos logo de cara com o sofrimento de Jesus. Contra Ele, a tentação, um figura andrógina, interpretada de forma realmente convicente e assustadora por Rosalinda. Sua voz, mixada com a de outro ator, só aumentava a figura aterrorizante e repugnante do inimigo de Deus e nosso.
Em seguida, após pisar na cabeça da sepente, uma alusão ao pecado original, ergue-se Jesus, pronto a cumprir a missão redentora confiada por Deus. Jesus é traído e preso. Começa a tortura. De repente, aparece Nossa Senhora, acordando assustada, mas já sentindo no íntimo de seu coração, as dores do seu Filho. A emoção tomou conta de mim. Não conseguia ver a atriz Maia Morgentern. Via a própria Mãe de Deus e dos homens, diante dos meus olhos.
E o que dizer da cena, onde em flashback, nos é mostrada a intíma relação de amizade entre mãe e Filho? Um Jesus, que eu acredito que seja. Alegre, brincalhão. Uma Mãe, como verdadeirmente é: Mãe. Só a palavra já diz tudo e muito mais, sobre esta missão ímpar dada as mulheres. Nossa, que cena espertacular, que nos transmite em poucos minutos, que Nossa Senhora é a nossa Mãe intercessora, junto a Seu Filho Jesus.
A partir daí, a emoção começou a tomar conta de mim e de todo público presente àquela sessão de estreia. Jesus diante do Grande Conselho, o peso da consciência do traidor Judas Iscariotes que o leva ao arrenpedimento imperdoável, Pedro se ajoelhando aos pés de Nossa Senhora pedindo perdão, relembrando e muito, a brilhante atitude do seu sucessor, o saudoso João Paulo II pedindo perdão pelos erros da nossa Igreja, a humilhação de Jesus sendo debochado pelo rei Herodes, tudo isso só ia nos preparando emocoinalmente, para a cruel flagelação que Nosso Senhor seria submetido. Priscila e boa parte do público, "assistiram" de olhos fechados a crueldade sádica praticada pelo exército romano, algo, infelizmente, ainda presente nos dias de hoje, principalmente, por parte de exércitos invasores.
Começa a Via-Sacra. A emoção corre solta. As lágrimas dos presentes são impossíveis de ser contidas. No encontro de Nossa Senhora com o seu Filho, o pranto ainda maior. Chorei feito menino, e até hoje ainda choro toda vez que assisto, até mesmo sem a belíssima música, como ocorreu na semana passada, com a mais bela cena do filme, onde intercalando Jesus criança e adulto, vemos o socorro de uma mãe ao seu Filho agonizando. Um encontro tão emocionante, que chega a tocar o coração duro de um sádico soldado romano, afinal, mesmo com toda crueldade, é humano, originário de uma família.
A Via-Sacra prossegue. Nosso Senhor não ver e ouve as blasfêmias e pedradas da multidão enfurecida e tomada por um inexplicável ódio. Mesmo na dor física, apenas lembranças da ótima acolhida do povo ao sermão da montanha e a Sua chegada a Jerusalém. Dinte daquele caos animalesco, o auxílio de Simão de Cirene e Santa Verônica, nos ensinam que o ser humano é bom por natureza.
Termina a Via-Dolorosa, chega a Crucificação. Brilhantemente, a crucificação é intercalada com a instituição da Eucaristia, nos ensinando que na Santa Missa, revivermos o Sacrifício Redentor de Deus Filho Amoroso, por cada um de nós. A partir daí, comecei a não somente valorizar ainda mais a Santa Missa, mas também a minha cruzada campanha de todo fim de semana, convocando a todos, a participarem da Santa Missa Dominical.
Depois de tanto, sofrimento, Jesus dar o último suspiro e morre na cruz. Momento que os presentes deram um suspiro, pois a compaixão humana pelo sofrimento do Filho de Deus, tinha se esgotado naquelas quase duas horas de filme, como se tivessemos viajado no tempo e testemunhados toda dor e sofrimento redentor de Nosso Senhor. A última cena forte e impactante, já que a Ressurreição de Nosso Senhor, causa primeira de nossa fé cristão, no filme foi rápida e sem emoção. Nossa Senhora, com o Filho morto no colo, olhando fixamente nos nossos olhos. Mais lágrima, desta vez por peso na consciência, pelos nossos pecados.
Após tanto sofrimento, a. Acabou o filme. As luzes se acendem. O público sai num silêncio impressionante para os nossos dias tão barulhentos. Com certeza, assim como eu, todos estavam refletindo as consequências do nosso pecado, e que precisamos valorizar e fazer por merecer, o sacrifício de Deus Filho, por cada um de nós. Na saída, encontramos o então Con. Henrique, que visivelmente emocionado, apenas sorriu timidamente para nós, seguida da pergunta: "Gostaram do filme"?
Depois deste dia, perdi as contas das vezes que assistir este belíssimo filme. Na semana seguinte, estava de novo. Fui um dos primeiros a comprar o DVD antecipadamente, antes do seu lançamento. No dia programado para a sua chegada as lojas, cheguei na hora que abriu as Americanas do Shoping Iguatemi (hoje, Maceió). Com o cupom de pré-venda nas mãos, troquei pelo DVD e corri para casa para revê-lo. Anos depois, comprei o raríssimo aqui em Maceió, DVD Duplo do filme. Apesar de ter o making off do filme, ao chegar em casa, acabei foi assistindo ao filme mesmo.
Toda vez que assisto é uma nova experiência, uma nova revelação para mim. Daria um livro ou mais, partilhar cada uma delas. Mais do que um filme, A Paixão de Cristo, de Mel Gibson, é um recado de Deus para todos nós.
Nota: Os comentários de D. Henrique Soares sobre o filme, você encontra no blog Evangeliza Juventude, da PJ Arquidiocese de Maceió.
Disponível em: http://evangelizajuventude.blogspot.com/2009/03/eu-vi-o-filme.html
A cada exibição, uma nova e inesquecível experiência.
No dia 16 de abril de 2011, como estava planejado no nosso cronograma, juntamos as três turmas de catequese crismal para exibimos o filme A Paixão de Cristo, dirigido por Mel Gibson. Auditório reservado, convidamos nosso amigo Marcelão, dos Cursilhos, para trazer o seu projetor. A primeira vista, tudo certo, para começarmos a exibição, logo após a Santa Missa das crianças, sob responsabilidade da Catequese. Mas, nem tudo saiu como planejamos. Tivemos alguns problemas com o equipamento. Notebook sem programa para leitura de DVD vai, notebook sem o som vem.
Depois de quase duas horas tentando montar o equipamento, e uma hora de espera dos crismandos, enfim, exibimos o filme. Porém, ao estilo antigo, ou seja, sem som. Como sou um pouco pessimista, pensei comigo: "já era! Os crismandos vão se mandar! Ninguém quer assistir um filme mudo! Eu mesmo, quero ir embora!Exibir este filmaço sem som, é um absurdo! Um falta de respeito a uma grande obra-prima do cinema!". De fato, estava chateado, pois, sou apaixonado por este filme, e ansiava em exibi-lo aos crismandos.
O filme começou a ser exibido, e Deus fez questão de me mostrar, que nós, seres humanos e Seus filhos planejamos, mas é Ele que determina. Supreendentemente, silêncio total no auditório. Atenção toda voltada para as últimas horas de Nosso Senhor Jesus Cristo, dramatizada de forma ímpar e realista pelo elenco, dirigido inspiradamente por Gibson. E foi assim, durante toda exibição. Só não chegamos ao fim da exibição com todos presentes, porque alguns de nós, crismandos e catequistas, tínhamos outros compromissos, tendo que sair antes do termino da mesma. Mas, todos os que ficaram até o fim, como foi o meu caso, e os que tiveram que se retirar por motivos de força maior, saíram emocionados, mesmo se ter ouvido um acorde da belíssima trilha composta e conduzida por John Debney.
Incrível, como um filme do nosso século XXI, exibido sem som, consegue prender atenção e emocionar adolescentes e jovens. Mérito única e exclusivamente de A Paixão de Cristo, que para mim, é o melhor e mais realista filme já feito sobre Nosso Senhor Jesus Cristo. Quem conhece toda incrível história ocorrida nos bastidores desta maravilhosa produção, sabe que este filme é uma obra de Deus e não humana. Mel Gibson, os roteiristas, o elenco, enfim, todos envolvidos nesta produção, foram instrumentos e deixaram-se guiar pelo Espírito Santo, para emocionar e comover muitos corações.
Perdi as contas das vezes que assistir este abençoado filme. E cada vez que assisto, é uma nova experiência. A experiência com a exibição de hoje, sem dúvida, é ímpar e ficará para sempre na minha memória. Com ou sem som, A Paixão de Cristo sempre irá nos emocionar e relembrar o sacrifício supremo de Nosso Senhor Jesus, Deus que se fez homem, Cordeiro de Deus, sem mácula,que entregou-Se livremente para salvar a todos nós, Seu filhos, pecadores, mas amados infinitamente.
Rick Pinheiro.
Vivendo inesquecíveis experiências com o filme A Paixão de Cristo.
ESTAMOS CRUCIFICANDO, DE NOVO, O NOSSO SENHOR.
Saindo as ruas, na Quinta-Feira Santa e na Sexta-Feira da Paixão, para ir a Igreja e participar das celebrações do Tríduo Pascal me deparo com bares lotados, pessoas em suas casas dando festas e enchendo a cara, cartazes de shows seculares que iriam realizados em cidades do Litoral Norte, em plena Sexta-Feira Santa. Em casa, ligo a TV, e vejo os telejornais noticiarem que os nossos hotéis alagoanos estão lotados de turistas que vieram curtir o feriadão.
Nada contra festas, shows e viagens, até porque gosto de tudo isso. Mas, temos durante todo ano, outros feriadões, para fazermos tudo isso. A Palavra de Deus, no Eclesiastes nos revela que aqui na Terra, há tempo para tudo (cf. Ecle 3, 1-8). A Semana Santa é o tempo para refletirmos o Sacrifício de Jesus para salvar a cada um de nós, analisarmos a nossa vida e mudá-la para vivemos conforme a vontade de Deus. A Igreja nos ensina que “O Tríduo Pascal é o ápice do ano litúrgico porque celebra a Morte e Ressurreição do Senhor, que realizou a obra de redenção humana e da perfeita glorificação de Deus pelo Seu mistério pascal, quando morrendo destruiu a nossa morte e ressuscitando renovou a vida. (cf. NUALC 18).” (Sou católico: Vivo a minha fé, Capítulo III, p. 89-90).
Infelizmente, numa sociedade cada vez mais paganizada e anticristã, o fato é que estamos fazendo com o Nosso Senhor, tudo aquilo que judeus e romanos daquela época fizeram com Ele. Meu pároco, Monsenhor Pedro Teixeira, certa vez em sua reflexão na Celebração da Paixão, inspiradamente afirmou que “se Judas traiu Jesus por trinta moedas, hoje, trairmos por menos, quando o trocarmos pelos nossos prazeres”. E como trairmos Nosso Senhor por besteira, por momentos curtos de prazeres que temos o ano todo para viver.
Quer reunir os amigos e festejar? Tudo bem. Mas, existem outros dias e feriadões para fazer isso. Festejando secularmente falando, ao invés de refletir a Paixão de Nosso Senhor por cada um de nós é agir igual aos judeus e romanos, que humilharam e flagelaram cruelmente Sua carne, e ainda festejaram. Lamentavelmente, a cada ano, aumenta o número de flagelos e dores no Coração de Nosso Senhor, aplicados por nós, carrascos dos dias de hoje.
Quer reunir a família na Semana Santa e viajar? Tudo bem. Reconheço que, na vida corrida que termos, é uma excelente oportunidade. Mas, porque além de se informar sobre os pontos turísticos e visitá-los, não se informar também dos horários das celebrações do Tríduo Pascal na Paróquia mais próxima e participar junto com sua família? Infelizmente, não pensam assim um considerável número de batizados. Muito pelo contrário. No carnaval, muita gente antes de viajar se informa sobre a programação e quais bandas irão animar as festividades locais. Vejo pessoas negociando com seus patrões uma troca de horário e turno, apenas para curtir a folia. Toda atenção e interesse dados a uma festa secular, que deveriam ser indispensáveis para a maior de todas as festas, o motivo pelo qual somos cristãos.
Quer promover shows para animar a sua cidade e encher o bolso de dinheiro? Tudo bem. Mas, não durante o Tríduo Pascal, desviando e corrompendo muitos dos filhos de Deus, a maioria jovens. Atitude é típica do encardido e não de um ser humano, imagem e semelhança de Deus. Aqui mesmo em Maceió, uma famosa casa de show, que inclusive a poucos meses foi manchete de programas policiais, devido ao assassinato do seu proprietário pelo próprio sócio, promoveu os quatro dias shows, intitulados como farra santa. Isso só prova o quanto, cada vez mais o sacrifício de Nosso Senhor por cada um de nós, é deixado de lado, em nome do lucro financeiro.
Quer reunir a família na Semana Santa e viajar? Tudo bem. Reconheço que, na vida corrida que termos, é uma excelente oportunidade. Mas, porque além de se informar sobre os pontos turísticos e visitá-los, não se informar também dos horários das celebrações do Tríduo Pascal na Paróquia mais próxima e participar junto com sua família? Infelizmente, não pensam assim um considerável número de batizados. Muito pelo contrário. No carnaval, muita gente antes de viajar se informa sobre a programação e quais bandas irão animar as festividades locais. Vejo pessoas negociando com seus patrões uma troca de horário e turno, apenas para curtir a folia. Toda atenção e interesse dados a uma festa secular, que deveriam ser indispensáveis para a maior de todas as festas, o motivo pelo qual somos cristãos.
Quer promover shows para animar a sua cidade e encher o bolso de dinheiro? Tudo bem. Mas, não durante o Tríduo Pascal, desviando e corrompendo muitos dos filhos de Deus, a maioria jovens. Atitude é típica do encardido e não de um ser humano, imagem e semelhança de Deus. Aqui mesmo em Maceió, uma famosa casa de show, que inclusive a poucos meses foi manchete de programas policiais, devido ao assassinato do seu proprietário pelo próprio sócio, promoveu os quatro dias shows, intitulados como farra santa. Isso só prova o quanto, cada vez mais o sacrifício de Nosso Senhor por cada um de nós, é deixado de lado, em nome do lucro financeiro.
Infelizmente, a dura realidade é que somos culpados por tudo isso, já que, com raríssimas exceções, não são nossos irmãos afastados que, por exemplo, vivem nos bares tomando sua cervejinha ou vão a shows seculares. E olhe que eles teriam direito a fazer tudo isso, já que a maioria das denominações protestantes não celebra a Paixão de Nosso Senhor. Enquanto nós católicos não reconhecemos o Sacrifício Supremo de Deus Filho, que se fez carne e sofreu para nos salvar, vivenciarmos e conscientizarmos nossos irmãos a viver cada momento do Tríduo Pascal, infelizmente, a cada ano, mesmo sabendo cada detalhe da história da Paixão de Nosso Senhor, repetimos mais agressivamente todos os flagelos, tortura e humilhação aplicadas pelos judeus e romanos da época, que ao contrário de nós, não sabiam o que estavam fazendo.
Rick Pinheiro.
Triste, por a cada ano, as pessoas estarem desvalorizando a Paixão de Nosso Senhor.
CREMOS NO CRISTO VIVO.
Há uma disseminação por boa parte das denominações protestantes que nós católicos adoramos um Deus Morto. Pura ignorância (ou perversidade, até porque somente Deus conhece o coração dos seus filhos), uma mentira grandiosa difundida como verdade por estes líderes, que deveriam está pregando as verdades do Evangelho. A razão primordial da nossa fé católica é que Deus enviou o Seu Único Filho, que Se fez carne para habitar entre nós, entregou-Se na Cruz pelos nossos pecados e RESSUSCITOU ao terceiro dia. Portanto, ao contrário do pensamento patético de boa parte dos nossos irmãos afastados, o fato é que nós católicos cremos e adoramos UM DEUS VIVO.
Ser cristão, verdadeiramente, é valorizar e celebrar a Paixão de Nosso Senhor. Foi através do Seu Sacrifício que nos veio à redenção. Em diversas passagens do Evangelho, Jesus nos ensina que Seu sofrimento e morte eram necessários para a Sua Ressurreição (ex: cf. Mt 16, 21). Na Última Ceia, onde instituiu a Eucaristia, Ele nos ensina de forma belíssima que “... haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza se há de transformar em alegria.” (Jo 16, 20.). As Escrituras são claras. Não se pode falar em Ressurreição sem a Cruz. Portanto, sem a crucificação e morte de Nosso Senhor não haveria a Sua Ressurreição. Pura lógica que até uma criança pequena associaria.
Mas, infelizmente, a cegueira de muitos líderes de denominações ditas evangélicas, não somente levam a si, como também todo seu rebanho, ao erro. Isso acontece, principalmente, porque ao invés de estudarem e viverem a Palavra de Deus, preocupa-se apenas em atacar a Igreja Católica Apostólica Romana, a primeira e única Igreja reconhecida e comprovada pela própria história da humanidade, fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo. A inveja e o ódio contra a Igreja de Cristo cegam estes nossos irmãos para as lindas verdades evangélicas reveladas por Deus.
Mas, infelizmente, a cegueira de muitos líderes de denominações ditas evangélicas, não somente levam a si, como também todo seu rebanho, ao erro. Isso acontece, principalmente, porque ao invés de estudarem e viverem a Palavra de Deus, preocupa-se apenas em atacar a Igreja Católica Apostólica Romana, a primeira e única Igreja reconhecida e comprovada pela própria história da humanidade, fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo. A inveja e o ódio contra a Igreja de Cristo cegam estes nossos irmãos para as lindas verdades evangélicas reveladas por Deus.
Em síntese, o fato é que, verdadeiramente, nós católicos cremos em Jesus Cristo, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, que foi Crucificado, Morto, Sepultado, desceu as mansões dos mortos, Ressuscitou está à direita de Deus Pai e na Eucaristia. Quem pensa e prega ao contrário desta verdade de fé, deve avaliar a sua própria fé e se de fato merece ser chamado de cristão.
Rick Pinheiro.
Teólogo, bacharel em Direito, professor da rede pública do Estado de Alagoas, católico, e como tal, crer no CRISTO VIVO.
A ESTUPIDEZ DE SERMOS AUTODESTRUTIVOS.
Na última quinta-feira, estava enfrentando uma fila quilométrica no supermercado, quando atrás de mim, dois senhores aparentando ter setenta e tanto anos se encontram e começam a bater um amigável bate papo. Entre vários assuntos que estavam colocando em dia justamente naquela fila entediante, me chamou atenção o fato deles citarem alguns ex-colegas de trabalho, todos já falecidos. O mais incrível é que cada um destes colegas, tinham partido desta vida cedo demais, todos vítimas de suas próprias escolhas em ter vidas regadas a bebedeira e ao fumo. Isso me fez pensar o quanto nós seres humanos somos tão estúpidos de sermos autodestrutivos, estragando e desperdiçando a única vida que Deus nos deu, com vícios e outras escolhas nocivas que fazemos.
Mesmo sendo imagem e semelhança de Deus, sermos o único ser racional de toda criação, muito de nós optamos livremente em estragar a nossa vida e, consequentemente, de quem está ao nosso redor. E não adianta exemplos de vida, nem campanhas governamentais alertando contra o vício, pois muitos ainda teimam em se autodestruir seja com o álcool e cigarro, ou com uma péssima alimentação, uma péssima qualidade de vida, falta de exercícios físicos, de boa leitura, de uma vida de oração, entre tanta coisas que apenas nos fazem desperdiçar a vida curta que Deus presenteou a cada um de nós.
Espero que você que esta lendo está pequena postagem, reflita bem sobre isso e não desperdice a vida que Deus lhe presenteou. Conserve seu bem mais precioso.
Rick Pinheiro.
Teólogo, bacharel em Direito e professor da rede pública do Estado de Alagoas.
AJOELHEMOS! LEVANTEMOS!
Na cerimônia da Sexta-Feira Santa ocorre o momento da Oração Universal, com nove preces no total. A cada uma dela, o diácono diz "ajoelhemos" e depois de um breve instante, diz "levantemos". Mais do que um belíssimo momento da emocionante celebração da Paixão do Senhor, essas duas palavras resumem muito bem como devemos encarar os desafios da vida. Viver é um desafio, e durante todos os dias passamos por provações, tribulações e tentações. Para suportamos, portante, é necessário todos os dias, ajoelharmos e levantarmos.
Ajoelhamos para pedir humildemente a Deus o seu perdão misericordioso, e também que nos dê forças e sabedoria para encararmos diariamente este grande desafio que é viver, sobretudo, na nossa busca diária de viver segundo a sua vontade, algo que nem sempre conseguirmos mediante nossa fraqueza humana. A oração é o nosso combustível e essencial para nossa vida. É ela que nos fortalece para encararmos todos os nossos desafios. Quando colocarmos os joelhos no chão e oramos, além de reconhecermos que somos fracos e sem Deus nada somos, também fazemos o nosso pit-stop no meio da correria diária. Deus, como Pai amoroso que é, quer nos ouvir, mesmo sabendo de tudo que nos acontece, quais são as nossas necessidades e aflições. Mas, também quer nos falar, e um dos meios que Ele nos fala é através a oração. Nos ensina o salmista: "Ó, vinde, adoremos e prostemo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou" (Salmo 95, 6). Portanto, não deixemos de nos colocar de joelhos diante do nosso Pai.
Após colocarmos os nossos joelhos no chão, chega a hora de levantarmos e encaramos todos os desafios. Não é fácil, cada um sabe a cruz que carrega, mas, não estamos sós. Deus é um Pai amoroso que jamais abandona nenhum dos seus filhos, o Bom Pastor que deixa as 99 ovelhas que estão bem e corre atrás daquela que se perdeu, o Pai que espera ansiosamente todos os dias pela volta do filho pródigo. Então, levantemos e fortalecidos por Deus através da oração sigamos em frente. Levantemos também do nosso comodismo, do nosso conformismo, da nossa preguiça cotidiana, das nossas omissões, da nossa situação de pecado.
Ajoelhemos! Levantemos! Este é o segredo de sermos vitoriosos nas batalhas que enfrentamos no nosso dia-a-dia. Isto é viver bem!
Rick Pinheiro.
Teólogo, bacharel em Direito, professor da rede estadual de educação, todos os dias, ajoelhando e levantando.
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