sábado, 5 de julho de 2014

PARA REFLETIR, COM HUMOR!


Rick Pinheiro.
Teólogo, professor de Ensino Religioso e Filosofia da Rede Pública do Estado de Alagoas, Bacharel em Direito e catequista.

VALE A PENA LER E REFLETIR.

 

Rick Pinheiro.
Teólogo, professor de Ensino Religioso e Filosofia da Rede Pública do Estado de Alagoas, Bacharel em Direito e catequista.

IGREJA: UM SÓ POVO DE DEUS.

"Não formem mais do que uma só nação, que não possuam mais do que um rei.
Eles serão o Meu povo, e Eu serei o seu Deus.
Não terão todos senão um só pastor; obedecerão aos Meus mandamentos, observarão as Minhas leis e as porão em prática.". (Ezequiel 37, 22b. 23c. 24bc).

Ao me deparar com esta passagem, me veio logo em mente as dificuldades que temos em viver a unidade dentro da Igreja.

A Igreja é uma. Pastorais, movimentos, serviços, comunidades de vida existem aos milhares. Esta é a grande riqueza da nossa Igreja: a diversidade de dons e carismas. Deus nos proporciona a escolhemos como servi-Lo, de acordo com os talentos que o Espírito Santo nos concedeu desde dos nosso batismo. (cf. Mt 25, 14-30 &  I Cor 12, 4-30).

Infelizmente, muitos membros acham que apenas os seus grupinhos são Igreja e que o Espírito Santo age exclusivamente neles. Não somos donos do Espírito Santo. Ele age onde quando quer. Somos movidos por Ele e não Ele por nós.

Me entristece ver as atitudes egoístas e isoladas de alguns membros das pastorais, movimentos, serviços e comunindades de vida. Como me revoltou em saber na semana passada, que uma conhecidíssima Comunidade de Vida, que atua numa Paróquia da nossa Arquidiocese, que simplesmente barrou o grupo de jovem da mesma Paróquia de realizar uma campanha de arrecadação de donativos aos desabrigados. Será que estas pessoas que se dizem cristãos, além de se acharem donos do Espírito Santo, querem também exclusividade nos atos concretos de amor ao próximo? Fala sério, né?

São atitudes ridículas e anti-cristãs de imbecis diabólicos, muitos, infelizmente, líderes nos seus grupinhos, nos impede de sermos verdadeiramente Igreja. Isso acontece porque a Igreja, mesmo sendo uma instituição Divina, é formada por homens. "A Igreja seria mais santa se fossemos mais santos", disse inspiradamente Mons. Pedro Teixeira, na homilia de ontem na Igreja de São Lucas.

Particularmente, penso e rezo bastante para pessoas assim deixem de ser pseudo-católicos, mudem de pensamento e atitude, e passem a agir como verdadeiros católicos. Do contrário, acho melhor que busquem o Budismo ou outra crença individualista, pois Cristianismo é religão comunitária. Atitudes mesquinhas e diabólicas como a citada acima não combina com a Igreja que o próprio Cristo fundou.

Encerro o meu comentário com uma frase que me enviaram uma vez, que eu uso no meu orkut: "A igreja católica é um todo e não só um movimento!". Portanto, vamos vestir por cima das blusas dos nossos grupinhos a camisa da Igreja Católica Apostólica Romana.

Rick Pinheiro.
Teólogo, professor de Ensino Religioso e Filosofia da Rede Pública do Estado de Alagoas, Bacharel em Direito e catequista.

FÉRIAS DA MISSÃO?

Uma polêmica que sempre vem a torna: Grupo da Igreja entra de férias?

A priori eu achava que não. Brigava quando alguém chegava próximo a mim perguntando quando o grupo iria tirar férias. "De Deus não tiramos férias!", dizia com a delicadeza típica do personagem popular Seu Lunga. Mas com o passar do tempo, percebi que eu estava usando erradamente esta verdade.

Evidente que, para um bom rendimento e execução da missão que Deus confiou a nós e aos nossos grupos, precisamos está bem física, mental e espiritualmente. A missão de Deus precisa ser feita com qualidade e não com quantidade. O ditado popular nos ensina: "Quantidade nem sempre é qualidade".

Portanto, a coordenação deve ter o bom senso de saber a hora certa que o clima do grupo está pesado, para dar férias . Acredito plenamente que Deus nos alerta quando é essa hora, através de fatos nem sempre agradáveis, como por exemplo as constantes brigas entre membros do grupo. Quando o nível de stress estiver elevado, então, é um dos motivos para dar férias ao grupo. Lembrando que estas férias devem ser anuais e não devem ultrapassar um mês. Importante também salientar que estas férias não são absolutas. A coordenação deve ter contato sempre com os seus membros e estes entre eles durante este mês. As férias são das atividades, não das pessoas.

De preferência, não deve se chegar a esse ponto de stress elevado. O ideal é que as férias já estejam programadas no calendário do grupo. Importante salientar que, se a Paróquia ou o Setor ou Área da Arquidiocese que ela faz parte, realizar algum evento durante as férias, o grupo não deve se eximir da sua participação. Na Igreja, o coletivo vem antes do individual. O descanso do grupo não deve ser desculpa para que o mesmo não aja como Igreja. Por isso mesmo que o planejamento prévio das férias é fundamental, evitando assim, o choque no calendário. Dar férias ao grupo, por exemplo, no mês da festa do Padroeiro da Paróquia, além de estúpida, é uma atitude egoísta e anti-Igreja.

Por fim e o mais importante: Férias das atividades na Igreja jamais deve ser confundida com férias na missão. Tirarmos férias do grupo, mas jamais da missão que Deus nos envia. Não é porque o nosso grupo está de férias que vamos deixar de ajudar e amar ao próximo, participar da Santa Missa Dominical, ter a nossa vida de oração diária. De fato a missão não pode parar. Somos missionários desde do nosso batismo e confirmamos isso livremente no Sacramento da Crisma. Deus nos envia sempre em missão, até mesmo quando estamos de folga. Nossos padres e bispos, até o Papa tiram férias. E não deixam de ser sacerdotes de Cristo por isso.

Não deixamos de ser pessoas quando estamos de férias. Muito menos de ser cristãos.

Rick Pinheiro.
Teólogo, professor de Ensino Religioso e Filosofia da Rede Pública do Estado de Alagoas, Bacharel em Direito e catequista.

FÉRIAS ESPIRITUAL

Uma das coisas que eu aprendi nesses meus poucos anos de caminhada na Igreja, e continuo aprendendo, é que não devemos tirar férias da nossa espiritualidade e vida de oração. Precisamos sim, descansar o corpo e a mente, pois somos Igreja mas também somos humanos. Férias do corpo e  da mente sim, mas jamais devemos dar férias a nossa espiritualidade.

Recentemente, estou saindo de um momento que os Santos  chamam de Aridez Espiritual, ou seja, é quando estamos tão desanimados na nossa fé que não sentimos a presença de Deus e nem ouvimos a Sua voz. Nos sentirmos sós e até duvidamos da Sua existência. Acredito que isso acontece conosco, porque fraquejamos na nossa oração e nos primeiros problemas, já queremos "chutar o pau da barraca" e desistir de tudo.

A nossa espiritualidade, assim como o nosso corpo, deve ser alimentada diariamente. A oração pessoal é o alimento mais sólido. Se não tivermos a prática de ter uma oração diária, de tirar alguns minutos do nosso dia para rezarmos o terço, visitar Jesus Eucarístico no Sacrário e outras práticas de oração, nossa espiritualidade adoece, correndo o risco de a matamos, e nos tornamos frios e indiferentes para Deus.

Outro alimento sólido fundamental é a participação na Santa Missa Dominical e nos dias santos que a Igreja nos ensina. Sem o alimento do Pão da Palavra de Deus e dEle próprio que se faz Pão vivo para habitar entre nós, não iremos perseverar por muito tempo na caminhada de Povo de Deus e pularemos fora na primeira tribulação.

Outro alimento salutar para mantermos firme e forte a nossa espiritualidade é a Leitura Orante da Palavra de Deus. A Bíblia não é apenas para servir de enfeite das nossas casas, nem muito menos para apenas protestantes usar. Católico que é verdadeiramente católico precisa se alimentar diariamente da Palavra de Deus. Nossa Igreja como Mãe que é, nos oferece a Liturgia da Palavra diariamente, para que possamos nos alimentar da Palavra de Deus e colocá-La em prática em nossas vidas.

Por fim, existem vários outros alimentos salutares para a nossa espiritualidade: leitura de vida e escritos dos santos, livros católicos, sobretudo, o nosso Catecismo e suas várias versões resumidas, músicas católicas, entre outras formas. Deus nos oferece milhões de formas para alimentamos a nossa vida de oração diária. Sendo assim, cada um de nós tem aquela (s) que combina com o nosso jeito de ser e de viver.


O importante é temos consciência disso. Mesmo de férias no corpo e da mente, jamais devemos nos descuidar da nossa espiritualidade, da nossa vida de oração. Deus não tira férias de nós, portanto, não tiremos férias dEle.

Rick Pinheiro.
Teólogo, professor de Ensino Religioso e Filosofia da Rede Pública do Estado de Alagoas, Bacharel em Direito e catequista.

A SOLUÇÃO PARA O MUNDO ESTÁ NA FAMÍLIA.

Domingo à noite, dia 28 de junho de 2010. Chegando de mais uma missão da equipe arquidiocesana da Pastoral da Juventude, antes de participar da Santa Missa na Igreja Matriz de Santa Rita, fui fazer um lanchinho no Leãozinho. Afinal, missionário sente fome também. 

Enquanto eu esperava o delicioso e suculento sanduíche que além de muitos ingredientes, leva o nome da lanchonete, tentei assistir a dança dos famosos no Faustão. Mas em minha frente, algo muito mais interessante chamou minha atenção. Na mesa próxima a TV, um casal e seus filhos adolescentes,sendo o rapaz aparentando o máximo 19 anos e a garota uns 14, 15 anos, todos se e divertindo numa conversa bastante animada e contagiante. Uma cena cada vez, infelizmente, cada vez mais rara hoje em dia.

Que família abençoada! Pais e filhos em perfeita harmonia. Os filhos sem vergonha dos pais e conversando com eles abertamente. Os pais, pareciam tão jovens quanto os filhos. Evidente que aquela família têm seus altos e baixos, suas alegrias e tristezas, seus conflitos. Afinal, qual não tem? Mas algo ninguém pode tirar deles: a unidade no amor mútuo.

Aquela família me fez refletir que o mundo está precisando redescobrir e vivenciar os valores familiares. Se vivermos numa sociedade tão agonizantemente desumana é porque as famílias estão cada vez mais desestruturadas. A mídia  (des) prega as chamadas famílias alternativas. Os tempos são outros, é o que dizem. E esta desculpa, fazem muitos jogar no lixo os valores familiares.


Se queremos um mundo e uma sociedade mais justa e fraterna, é necessário urgentemente resgatamos os valores familiares, colocando-os em prática em nossas vidas. Podem nos chamar de quadrados, caretas, mas são estes valores verdadeiros, que muitos erronêamente pensam que estão ultrapassados, é que vai salvar a humanidade da destruição total.

Rick Pinheiro.
Teólogo, professor de Ensino Religioso e Filosofia da Rede Pública do Estado de Alagoas, Bacharel em Direito e catequista.