quarta-feira, 31 de agosto de 2011

IDOLATRIA ILIMITADA, DIGNIDADE HUMANA JOGADA FORA.

Reflexão.
Idolatria ilimitada, dignidade humana jogada fora.

Quando achamos que a idolatria do ser humano por um artista já tinha ultrapassado o limite do bom senso e da sanidade, vem o caso da adolescente mexicana que está rifando sua virgindade a fim de comprar os caríssimos ingressos para assistir ao show do ídolo teen Justin Bieber. Assim como ela, outras adolescentes, inclusive brasileiras já que o pirralho canadense fará show em nosso país, estão dispostas a tudo, inclusive venderem seus corpos, templo do Espírito Santo, para saciar sua idolatria. Pois é, irmãos e irmãs, a que ponto nós chegamos.

Sabemos muito bem que um pecado leva a outro, e neste caso, o pecado da idolatria leva meninas a se prostituírem, venderem a sua dignidade, em troca de um show pop, de pouco mais de  uma  hora de duração, de um ídolo teen que nem sabe que elas existem e nem tem interesse em saber. Isso ocorre, principalmente, pela falta de diálogo em casa e até mesmo pelo apoio de boa parte dos pais, a esta idolatria insana.

É de lamentar, num país como o nosso onde uma parcela gigantesca da população vive abaixo da linha da pobreza, pais bancarem até R$ 400,00, apenas pelo ingresso do show de um pirralho milionário. Dinheiro este, que se estes pais fossem responsáveis e  conscientes, desde de cedo, ensinariam aos seus filhos como aplicar corretamente e até mesmo, usar para o bem dos mais necessitados. Ao invés disso, patrocinam a euforia passageira que acabará com o  fim do show, quando o  pirralho e sua equipe voltarão ao  país de origem mais ricos ainda.

São absurdos  idólatras  e mesquinhos como este que nos levar a questionarmos, onde fica Deus e Sua  Palavra no seio familiar? Qual espaço as nossas familias estão dando para Ele? Será que vamos deixar que os Justin Bieber da vida ocupem o lugar de Jesus Cristo no coração dos nossos filhos? Podem parecer para alguns, um discurso fanático religioso, mas, será num futuro, não muito distante, que colherão as drásticas consequências que esta exclusão de Deus em sua família resultarão.

A evangelização, assim como a educação, começa em casa. Enquanto as famílias não despertarem para Cristo e  Seu Evangelho e continuarem vivendo um pseudo-cristianismo, a nossa sociedade continuará regredindo, se desumanizando cada vez mais. Afinal, a família é a base da sociedade e cada vez mais desestruturada, leva toda a sociedade a uma ruína irreparável.

Que Deus tenha misericórdia de todos nós!

Rick Pinheiro.
Preocupado com a falta de vivência cristã nas famílias.

sábado, 27 de agosto de 2011

POR QUÊ NOSSA SENHORA DOS PRAZERES É PADROEIRA DE MACEIÓ?

Formação.
Por quê Nossa Senhora das Prazeres é Padroeira de Maceió?

Esta é uma pergunta que muitos, católicos ou não, que residem em Maceió fazem. Hoje de manhã, recebi no meu perfil no Orkut, um scrap que explica históricamente a origem desta devoção do povo maceionse a Mãe de Jesus, com o título de Nossa Senhora dos Prazeres, o qual partilho com vocês a partir de agora. Aproveito para agradecer a senhora Celi Lima, por enviar um scrap tão educativo. Que Deus, por intercessão de Nossa Senhora, continue  abençoando a senhora e sua família!

História da Padroeira N. Sra dos Prazeres

No início do século XIX, o povoado de Maceió já estava formado, exatamente com esse nome, pois antes era Engenho Massayó (terra alagadiça, na linguagem indígena) fundado pelo capitão Apolinário Fernandes Padilha: a atual Praça Dom Pedro II. O engenho ficava onde hoje é a Assembleia Legislativa, a casa grande, ao lado, onde é atualmente a Biblioteca Pública e a capela em louvor a São Gonçalo do Amarante, no meio do morro do Jacutinga, atrás da atual Catedral. Foram surgindo novos moradores e ocupando o espaço que o senhor de engenho destinou como patrimônio da Igreja.

Num dia de intenso sol, ele estava próximo à igrejinha, olhando sua roça quando avista um navio afundando na Enseada de Jaraguá. Ajoelha-se e reza pedindo a proteção de Nossa Senhora dos Prazeres, para que o naufrágio não se consolidasse. E foi atendido. Mandou buscar uma imagem de sua protetora em Portugal e a partir daí passou a ser a padroeira de Maceió. Seu sonho se transformou em realidade várias décadas depois que a capela foi substituída por uma bela matriz construída logo abaixo do morro e que recentemente completou 150 anos de existência, não mais com a imagem que o capitão devotava, mas uma em tamanho natural, bela e venerada por todos os católicos no alto do altar-mor de nossa Catedral, doada pelo Barão de Atalaia.A devoção a Nossa Senhora dos Prazeres como padroeira da cidade de Maceió data de séculos, desde o tempo em que Maceió era um pequeno povoado, no século XIX.

Reza a História de que a devoção a Mãe de Jesus, com o título de Senhora dos Prazeres é oriunda de Portugal, em meados do século XIV, e foi trazida e propagada no Brasil pelos portugueses. Relata-se também que a primeira capela dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres foi erguida por volta de 1656, nos Montes Guararapes, na cidade de Jaboatão, Pernambuco, a pedido do general Francisco Barreto de Menezes, em agradecimento as vitórias alcançadas, após duas batalhas em que os povos luso-brasileiros venceram os holandeses e os expulsaram do território pernambucano.

Como o povoado de Maceió estava ligado à capitania de Pernambuco, essa devoção acabou por chegar a Alagoas. Apesar de o povoado, desde o tempo do Engenho Massayó, já contar com uma capela, leia-se a primeira dedicada a São Gonçalo, no meio do então planalto do Jacutinga, hoje, bairro Farol, foi construída outra, pouco abaixo do planalto, a pedido do capitão Apolinário Fernandes Padilha. Essa foi dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres, pelo fato do capitão ter feito uma prece a Santa e por ela ter sido atendido, a saber: num certo dia, do alto do Jacutinga, estava observando sua roça e, de repente, viu que um navio estava afundando na Enseada de Jaraguá. Fez então a prece e o navio não veio a naufragar. A partir desse momento, Nossa Senhora dos Prazeres passou a ser cultuada como a padroeira de Maceió. Após anos surgiu, então, a capital alagoana, e no lugar da capelinha foi construído um novo Templo, conforme se observa atualmente, o qual fora inaugurado em 31 de dezembro de 1859. Nessa ocasião, recebia de presente do Barão de Atalaia, em presença de Dom Pedro II, uma nova imagem que perdura no altar-mor até o presente momento.

Ao contemplar o desenrolar da história religiosa devocional a Nossa Senhora dos Prazeres, percebe-se que o povo maceioense é um povo de fé e que, no decurso dos séculos, sempre se colocou sob os auspícios da Virgem Santa. Essa, porém, nunca lhes deixou faltar à copiosa assistência materno-espiritual. De seu altar, no coração da Catedral Metropolitana de Maceió, ela viu o pequeno engenho, por hora, povoado, transformar-se na majestosa capital das Alagoas, bem como, as inúmeras gerações que lhe devotaram e devotam confiança, em meio às labutas da vida, como se recorda na letra do hino para ela composto: “sem vós nossa luta é renhida, somos pobres e humílimos seres. Defendei-nos ó Virgem querida, sustentai-nos ó Mãe dos Prazeres”.

Assim, o dia 27 de agosto é de capital importância para os cidadãos maceioenses, quiçá, alagoanos, visto que também ela é padroeira da Arquidiocese de Maceió. Há de convir, então, que esse feriado municipal seja celebrado com muita fé, devoção e respeito, mantendo a fiel tradição histórica para com Aquela que é “Padroeira de nossa cidade, Santa Mãe dos Prazeres, Maria”.

Fonte: Scrap enviado por Celi Lima.

Rick Pinheiro.
Teólogo, professor de Ensino Religioso, catequista, assessor arquidiocesano da Pastoral da Juventude e membro do Grupo Teatral Apoteose, da Paróquia do Divino Espírito Santo da Arquidiocese de Maceió.

JUVENTUDE UNIDA EM LOUVOR A NOSSA SENHORA DOS PRAZERES.

Partilha Missionária.
Juventude unida em louvor a Nossa Senhora dos Prazeres.

Na última quinta, dia 25 de agosto, foi a noite da juventude na festa da padroeira de Maceió e da nossa Arquidiocese, Nossa Senhora dos Prazeres. A Catedral Metropolitana de Maceió ficou lotada de jovens, vestidos com as blusas dos seus respectivos grupos, pastorais, movimentos e serviços juvenis onde servem alegremente a Deus. Todos em perfeita unidade para louvar a Deus, bendizê-Lo e agradecer pelas graças concedidas, por intermédio de nossa mãezinha, que em nossa Arquidiocese recebe o título de Nossa Senhora dos Prazeres.

A unidade da juventude da nossa Arquidiocese ficou evidenciada  também na organização da liturgia da Santa Missa, presidida pelo nosso querido D. Benadino Marchió, bispo da Diocese de Caruaru e responsável pela juventude do Regional Nordeste -2, que fez um belíssima, edificante e animadora homilia, onde partilhou conosco sua experiência ímpar na última Jornada Mundial da Juventude e também deu um gás a missão evangelizadora da Igreja, sobretudo, a opção preferencial pela juventude.

O ponto alto da Santa Missa foi ao final, onde a juventude se consagrou e o seu ministério a Nossa Senhora dos Prazeres. Logo após a Santa Missa, a juventude tomou conta da Praça D. Pedro II, onde foi realizado um animado e dançante louvor e assistiu a uma divertida peça teatral encenada pelos irmãos da AJS.

Agradeço a Deus por me conceder a graça de  participar mais um ano da noite da juventude na festa da nossa padroeira Nossa Senhora dos Prazeres, e também parabenizo a todos os meus irmãos, que de alguma forma, colaboraram para torna mais uma vez, o nosso momento na festa inesquecível e belíssimo.

Rick Pinheiro.
Feliz e agradecido a Deus e a Nossa Senhora dos Prazeres.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

UM FILME QUE OS CATÓLICOS DEVEM ASSISTIR.

Filmes/Convite.
Um filme que os católicos devem assistir.

Na sociedade paganizada e anti-Católica que vivemos, é cada vez mais raro a produção de filmes, programas televisivos e peças teatrais que mostrem a nossa Igreja de forma positiva e como verdadeiramente ela é, ao contrário, por exemplo, do espiritismo, que cada vez mais ganha força e adeptos em nosso país, com produções cênicas cada vez mais  luxuosas, que atraem o público. Por isso mesmo que, sempre que surge uma produção que nade contra esta maré e mostre aos olhos do mundo que a Igreja Católica Apostólica romana não é formada por padres em dúvida na sua fé e com desvios sexuais, como sempre são retratados os nossos sacerdotes, o católico deve prestigiar e valorizar.

É o caso do filme Homens e Deuses, premiada produção francesa de 2010, dirigida por Xavier Beauvois, que retrata fielmente a história real de sete padres franceses, que viviam tranquilamente num mosteiro localizado num pequeno vilarejo na Argélia, até que o fundamentalismo de terroristas muçulmanos acabam com toda tranquilidade e harmonia do local.

O filme retrata de forma fiel, com os mínimos de detalhes toda ação missionária dos religiosos naquele povoado. A celebração da Santa Missa, a recitação dos ofícios, os trabalhos domésticos, as reuniões, enfim, toda vida dentro do mosteiro é mostrado com requintes de detalhes que impressionam, já que a maioria das produções, até mesmo as do gênero religioso, pecam neste aspecto. Além da assistência espiritual e também médica, os religiosos mantinham um diálogo aberto e respeitoso com os muçulmanos, população predominante do povoado, motivo pelo qual deixou ainda mais difícil escolher entre seguir o conselho do governo argeliano e partir para França ou permanecer no local e encarar um possível martírio.

Em síntese, um filme emocionante e envolvente, que nós católicos devemos prestigiar. Afinal, infelizmente, a maioria de nós transformamos filmes espíritas em campeões de bilheteria, porque não irmos ao cinema para assistir um belo filme que retratar fielmente a nossa fé? Imperdível! Vou parando por aqui para não correr o risco de contar todo filme. Sugiro que após assisti-lo, leia a minha postagem anterior, onde relato as lições que este  belíssimo filme nos ensina. 



Rick Pinheiro.
Convidando a todos os católicos a ir ao cinema e assistir Homens e Deuses.

Nota: Em Maceió, o filme está sendo exibido no Cine SESI, que fica localizado no Centro Comercial, em frente ao Bompreço - Pajuçara, em única sessão, às 16:20 (exceto segunda). O ingresso custa apenas R$ 10,00, e estudante e comerciário paga metade.

AS BELAS LIÇÕES DO FILME HOMENS E DEUSES.

Filmes.
As belas lições do filme Homens e Deuses.

Antes de mais nada um aviso: se você pretende assistir o filme Homens e Deuses, mas é daqueles que não gosta de saber os detalhes de um filme antes de assisti-lo, sugiro que pare de ler imediatamente esta postagem e retorne após assistir este belíssimo filme. Bem, se você prosseguiu ou está voltando agora após ir ao cinema, prepare-se para ler uma partilha sincera de um belo filme que faz um retrato fiel da nossa Igreja. Espero que os meus comentários sirvam para animá-lo a reunir seus familiares e amigos, e ir ao cinema prestigiar esta obra-prima francesa.

O filme relata um fato real que caiu no esquecimento da mídia: o martírio de monges franceses na Argélia. Afinal, o que rende é um membro da nossa Igreja cometer um erro e não as boas ações e sacrifícios que, todos os dias, a maioria massacrante da nossa Igreja está  fazendo pelo mundo a fora. Se um membro da Igreja erra, todos pedem providência. Mas, um massacre ocorrido a mais de dez anos, sem nenhuma explicação até hoje, todos se calam. E ainda dizem que é somos nós, Igreja de Cristo, que nos omitimos diante de tantos crimes violentos cometidos a cada segundo, em todo mundo.

A primeira lição que Homens e Deuses nos ensina vem logo nos primeiros minutos de projeção. Vemos os sete monges vivendo sem luxo, numa vida simples, servindo uns aos outros e a comunidade local. Cultivam sua pequena horta, onde tira sustento para manter o mosteiro. Claramente, vemos que são homens que abraçaram fielmente a sua vocação. Uma das cenas mostra o diálogo entre um velho monge e uma moça local que o questiona se já tinha se apaixonado. A resposta é belíssima, uma profissão de fé sacerdotal, que todos os dias, através de gestos concretos os nossos sacerdotes fazem: "Várias vezes, até que apareceu um Amor ainda maior e eu respondi a este amor.". Uma simples frase que faz abrir os olhos de qualquer defensor do fim do celibato sacerdotal. Pelo menos, daqueles que tem a mente e o coração abertos a  compreender a vontade de Deus.

Outra lição que está presente em todo filme é o diálgo inter-religioso e a convivência harmoniosa e respeitosa com irmãos de outros credos. Os  monges moravam num país e região predominantemente muçulmana, mas, nem por isso se fecham. Muito pelo contrário, acolhem e respeitam a todos, fornecem assistência médica, aconselhamento a todos, sem exceção, indepedente de credo. E esta mesma atitude, eles tem com os terroristas, extremistas islâmicos. É impactante a cena onde o líder dos terroristas, após o prior dizer que eles invadiram o mosteiro num momento importante para fé cristã (no caso, o Natal), reconhecer sua falha e pedir desculpas. Em outra cena, anterior a esta, vemos  na mesa de estudos do prior, o Alcorão, e graças a  esta leitura e estudo quase que diário, que ele e os demais monges, mantêm um diálogo amigável e aberto com todos os muçulmanos, tanto os hospitaleiros vizinhos, como os violentos invasores extremistas.

O filme também nos ensina sobre o serviço, atuando onde estivermos. Viver num mosteiro não quer dizer viver fora da realidade, nem excluído da sociedade. Os monges daquele mosteiro localizado na Argélia, prestavam assistência médica gratuita aos moradores do povoado. Por quê nós, de acordo com a nossa vocação e área dec atuação, não podemos nos doar para os irmãos mais necessitados, como faziam aqueles monges? Somos Igreja, Missionária e Samaritana.

Constatamos também que ser cristão não é dizer que somos super-humanos. O filme todo gira em torno da dúvida e medo dos monges, sentimentos tão comuns a todos nós, diante das dificuldades, principalmente, quando o que está em risco é a nossa própria vida. Mas, Deus não nos abandona e como diz a Palavra, o Espírito Santo vem em auxílio a nossa fraqueza. Foi o que aconteceu com aqueles santos homens, que mesmo com medo, não abandonaram a sua fé e aqueles irmãos e irmãs que tanto eles amavam, e corajosamente abraçaram sua cruz e aceitaram conscientemente o martírio. Logo, o filme deveria se chamar Homens e Santos Martíres. Mas, se levarmos em conta que os Deuses do título é baseado num versículo biblíco, até que é aceitável.

Pois é irmãos e irmãs, cinema não é apenas diversão. Deus, que suscitou em Seus filhos e filhas os dons artísticos, e sempre que eles se abrem a ação do Seu Espírito Santo, os usa para nos dar belíssimos recados e aumentar ainda mais a nossa fé. No caos de Homens e Deuses, particularmente, sair mais animado na minha fé e cada vez mais orgulhoso de ser católico. Com certeza, o mesmo acontecerá com  todo católico que assistir a este belíssimo filme.

Rick Pinheiro
Cada vez mais feliz e orgulhoso por ser católico.